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Adyashanti - O Vazio Cheio


Para estar Aqui...
tudo o que você precisa fazer...
é deixar ir quem você pensa que é...
Isso é tudo!
E então você percebe: "Eu estou aqui".
Aqui é onde os pensamentos não são acreditados.
Toda vez que você vem para Aqui, você é Nada.
Um Nada radiante.
Um absoluto e eterno zero...
Um vazio que está desperto...
Um vazio que está cheio...
Um vazio que é tudo.

~ Adyashanti

Adyashanti - A Realidade

A coisa mais real dentro de nós, é a mais quieta.
É exatamente por isso que é fácil de não notar.
A realidade definitiva que nós somos é a coisa mais silenciosa que ocorre.
É a quietude na qual todo o resto está ocorrendo.
Logo, é extraordinariamente fácil de não notar porque nós estamos
sendo sempre treinados a olhar para algo ruidoso, chamativo, grande.
Mas essa consciência, não é ruidosa,
não é chamativa – (silêncio) – é o espaço no qual tudo isso ocorre.


~ Adyashanti

Adyashanti - Primordial Awareness



A Consciência Primordial (consciência) é a fonte em que todos os objetos surgem e desaparecem. Enquanto você relaxar suavemente na consciência, a contração compulsiva da mente em torno de objetos irá desaparecer. O Silêncio do ser virá de forma mais clara na consciência acolhedoramente para descansar e permanecer. 

Uma atitude de receptividade aberta, livre de qualquer meta ou expectativa irá facilitar a presença do silêncio e a quietude do ser se revelará como sua condição natural. O silêncio e a quietude não são estados e, portanto, não podem ser produzidos ou criados.

O silêncio é o não-estado no qual todos os estados surgem e desaparecem. Silêncio, quietude e consciência não são estados, e nunca podem ser percebidos em sua totalidade como objetos. O silêncio é em si a eterna testemunha sem forma ou atributos.

À medida que você descansar mais profundamente como a testemunha, todos os objetos assumem a sua funcionalidade natural, e a consciência torna-se livre das contrações e identificações compulsivas da mente, e retornará à sua natural Presença. A pergunta simples, mas profunda, "Quem sou eu?", pode revelar a si mesmo mostrando não a tirania sem fim do ego-personalidade, mas a Liberdade de Ser - Consciência Primordial em que todos os estados e todos os objetos vêm e vão como manifestações do Ser Eterno que VOCÊ É.

- Adyashanti



Adyashanti - Nao-existência

Vejo essa sensação de um eu separado como essencialmente ilusório, embora seja um estágio natural da evolução. Mas aí eu penso que quando você chega a limiar, como muitas pessoas estão agora, elas experimentam essa separação e descobrem que é inerentemente insatisfatória. Não só para si mesmo, como também para o mundo. E aí você sente aquele impulso, de que existe algo além, e é quando você descobre esse medo aterrador, porque é um tipo de morte.

Ir além do eu separado significa a morte de uma identidade. No nível do pensamento isso é bastante abstrato e difícil de explicar, mas quando começa a acontecer e você sente, literalmente, que vai morrer… você enxerga o vazio do eu separado. Isso soa bem espiritual, mas quando você realmente enxerga, pode ser realmente assustador: "Meu Deus! A pessoa que eu imaginava ser não está aqui". Muitas das pessoas com as quais eu converso têm esse medo da nao-existência. Isso faz parte da ironia de ter que passar pela porta da não-existência para chegar à verdadeira existência, e isso é muito muito assustador. E aí nos distraímos.

O mundo que nós criamos é o mundo perfeito para nos distrairmos, com uma quantidade enorme de diversões e trivialidades. E quando você entende isso, geralmente é um tipo de medo profundo, de inicialmente se dar conta de que "nem mesmo sei quem eu sou". A maior parte dos seres humanos não sabe quem são.



Adyashanti - Realizando ISSO.


De um modo simples, e do modo mais claro que possa explicar, a experiência do despertar espiritual, é realizar que é ISSO. Você é ISSO.
Aqui é Isso, lá é ISSO.

Se você quiser ser religioso, você pode dizer que tudo é Deus.
Se você quiser não ser espiritual, ou não ser religioso, mas apenas espiritual, você pode dizer que tudo é espírito.
Se você quiser ser menos espiritual, você pode dizer que - Oh meu Deus tudo é ISSO! Todas as coisas são Isso.
O que quer que seja, qualquer coisa que for, é ISSO. Uma só natureza.
Abaixo do nível das aparências, há a realização de que tudo é ISSO.

Nunca encontrei ninguém que realizou ISSO que não tenha ficado surpreso, mesmo que tenha ouvido sobre isso centenas de vezes. Porque uma vez que você veja ISSO, é tão diferente, e só aí é que você compreende o quão profundo é o ponto de vista. ISSO É sem dúvida.
Quando seus olhos se abrem espiritualmente, você compreende É ISSO!

É o UM, TUDO É UM!
Eu sou o Um, você é o Um, eles são o Um! Há apenas o Um. É tão diferente da maneira como você percebe a vida que sempre vem como um choque; Mesmo que você tenha ouvido por milhares de vezes...
Nunca é da maneira que a mente pensa que é; Nunca conheci ninguém que dissesse: É da maneira como eu pensava! Vem sempre como uma bela surpresa.

Porque é completamente contrário de como se vê a existência.
Agora, parece que é como você sente ISSO e o modo como você se move através da vida, e o que nos motiva.

Então, essa ilusão de que não é ISSO, de que você não é ISSO. Em outras palavras, a ilusão de que existe alguma coisa errada, essa é a ilusão que a espiritualidade está tentando "ver através", e a única forma de cura é uma percepção direta da realidade. Essa é a cura.
A realidade é que acorda. Não é você que acorda. Não sou eu que acordo. É a realidade que acorda.
O Um é que acorda.
Porque o Um quer acordar...

Você e eu, tudo em volta de nós emerge da realidade. Então podemos dizer que o Universo deseja experimentar a si mesmo. O Universo deseja experimentar como ser humano. E você nasce desse desejo.
Se ele deseja experimentar como uma árvore, então uma árvore nasce desse desejo.

Esse é o direcionamento da Verdade de volta para ela mesma, porque a única coisa que traz a felicidade é a Verdade. A realização da nossa verdadeira natureza.
E aí que surge a sugestão de somente ficar quieto. Somente fique quieto!

Adyashanti - Cancele a Luta


A maioria das pessoas está num estado constante de luta consigo mesmas. Tremendamente sobrecarregados pelo passado e em constante antecipação do futuro, a maioria dos seres humanos raramente é capaz de estar plenamente presente por mais do que momentos muito breves. A tremenda abertura e intimidade necessárias para se estar plenamente presente está além da capacidade da maioria das pessoas de se sustentarem por mais de poucos momentos antes de habitualmente se contraírem de volta à sua condição familiar de separatividade e luta que tanto caracteriza a condição humana. Este constante estado de luta se manifesta como uma relação compulsiva e viciosa com o movimento do pensamento, da emoção e do tempo.

Há uma grande relutância em parar de lutar, porque, na ausência de luta, você de repente começa a perder seus limites e definições sobre quem você é. Para muitas pessoas isso faz surgir medo, já que elas experimentam a perda do seu familiar sentido de si. Lutar é a maneira de a personalidade-ego manter sua existência. Quando você deixa de lutar, a identificação com a personalidade começa a desmoronar e você se conscientiza de sua vacuidade e falta de limites.

A coisa mais difícil de fazer para os buscadores espirituais é parar de lutar, de esforçar-se, de procurar e buscar. Por que será? Porque na ausência de luta você não sabe quem você é; você perde suas fronteiras, perde a sua separatividade, perde a sua especialidade, perde o sonho que você viveu durante toda a sua vida. Por fim você perde tudo quanto a sua mente criou e desperta para quem você verdadeiramente é: a plenitude da liberdade, não limitada por quaisquer identificações, identidades ou fronteiras.

É desta liberdade de ser sem residência fixa que a maioria da gente espiritualizada está ao mesmo tempo em busca e em fuga, porque a sua natureza sem face não fornece nenhum ponto de referência fixo ao qual a personalidade possa se apoiar ou no qual possa buscar segurança. Enquanto permanecer identificado com a personalidade, você sempre estará em busca de segurança à exclusão da Verdade, e permanecerá em constante estado de luta. É somente quando o seu amor e anseio pela Verdade soprepujarem a necessidade compulsiva de segurança que tem a personalidade que você pode começar a parar de lutar e deixar-se levar pelos braços de uma revelação florescente e contínua da Verdade e Liberdade do Ser.