James Braha - A Liberdade Ultima


Dentro de nossa experiência de vida, a qual é tremendamente variada e cheia de diferenças, há uma faceta inteira que é quase inteiramente ignorada. E essa faceta é a “mesmidade” (“igualitaridade”) ou unidade que está constantemente presente e que torna possível toda experiência. Ela é chamada de Consciência de Presença é  essencialmente o presente momento – bem aqui e agora. É o exato aqui e agora que sempre foi, está sempre sendo e que sempre será. É o exato aqui e agora que você experimenta na idade de cinco anos e que está com você quando você lê essa página. Ela estava presente no nascimento, ela está presente na morte. Consciência de presença. Exatamente aqui e agora. Nossa unidade constante.

Para a maioria dos buscadores da iluminação ou liberação, a busca é longa e árdua com muitos desvios e voltas ao longo do caminho.

Tão logo a unidade essencial da existência é compreendida, desaparece o senso penetrante de separação adquirido na primeira infância – quando a assim chamada identidade “individual” foi criada.

Uma vez realizado que o presente momento, exatamente aqui e agora, é tudo o que sempre existiu, o comportamento insensato de preocupar-se com o passado e de imaginar o futuro cessa totalmente.

Quando vemos claramente que quem nós somos é de fato uma não- coisa – “não conceitual, sempre presente, auto-brilhante, apenas isso e nada mais” – toda tentativa de mudar, consertar, modificar ou corrigir a nós mesmos torna-se absurda.

O senso de "tornar-se", cai imediatamente. Quando se compreende que tudo na criação é de fato, em essência uma unidade (tudo na criação é feito da mesma consciência de fundo), torna-se óbvio que  todos os pontos de referencia são falsos. Quando se vê que todos os pontos de referencia são falsos, o julgar qualquer experiência ou qualquer pessoa como boa ou má, ou certa ou errada, torna-se ridículo.  


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