O acordar não diz respeito a aquisição
de visões psicodélicas ou a posse de sensação oceânica constante. Ela tem a ver
simplesmente com o notar que tudo (filme mental, sonhos, percepções, pensamentos,
vida acordada, miragens, a ilusão-Eu, a dualidade aparente, tempo e espaço,
cadeiras, mesas, expansões, contrações, meditação, retiro, engarrafamento,
tudo) é sem substancia ou continuidade, e todos aparecem e desaparecem bem
aqui. Aqui é sempre aqui. É sempre agora. Até mesmo as memórias do passado, as
fantasias sobre o futuro e os pensamentos sobre outros lugares somente podem
aparecer aqui e agora, na ilimitada, intemporal e não coisificada consciência
presente. Isso é tudo o que há.
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