Gilbert Schultz - A Invisibilidade do Próprio Ser


No espaço de saber - que é o que você é – mantenha seu ser autentico. Ele é claro, aberto e natural. Não há nada lá, exceto sua própria e verdadeira natureza. Assim, não há nada lá para se temer. Pensamentos vêm e vão. Você não é um pensamento. Sem um pensamento, você não desaparece. Quando a mente está clara e vazia, você não desaparece.
Esses pontos são significantes, e ainda assim são fatos simples.
Você não desaparece porque O QUE você verdadeiramente é está sempre invisível. Quando você era jovem, o corpo era o corpo de uma criança. Agora o corpo mudou. Você é o mesmo em essência. De fato você não mudou nada em seu verdadeiro ser essencial.
Veja se você pode descobrir o que é isso. O ego teme a morte. Ele é apenas não-ser. O ego não tem nenhum ser. Ele é simplesmente uma série de imagens e pensamentos que aparecem na mente. Ele toma emprestado o conceito de SER e parece estar vivo. Ela não tem nenhuma vida por si mesmo.
Esses pontos são significantes para um claro entendimento da situação. Eles podem ser impalatáveis – mas esses pontos não podem ser ignorados se é para acontecer a transcendência das fixações. Medo do não-ser é apenas uma fixação na mente – nascida na mente como um conceito e um apego aos estados corporais e a auto-imagem.
Estados emocionais surgem de uma mente fixada. Nenhum deles dura. Todos eles desaparecem sem exceção. Contudo você sempre permanece. Quando foi que você não esteve bem aqui e agora? As circunstancias estão sempre aparecendo como mudanças dentro delas mesmas e ainda assim você permanece presente mesmo quando você pensa que você foi para o passado ou para o futuro.
Você não pode estar em nenhum outro lugar exceto aqui e agora – porque . . .
ISSO é tudo o que É e ISSO é tudo o sempre SERÁ.
Pensamentos e estados emocionais fazem todo o drama da vida PARECER substancial. Nem mesmo um pedacinho deles permanece.
Tudo aparece e desaparece. Onde estão os dramas do ano passado agora? Sua total segurança está em simplesmente estar presente ‘ao que é’. De fato não há nada em que se apegar. Não há nenhuma segurança objetiva fixa.
Se você pára tudo por um momento, é possível ver que esse espaço do agora – o espaço de saber – é claro e vazio.
Essa presença do que é não pode ser evitada nem dela se pode escapar porque ela é tudo o que sempre É.

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