No espaço de saber - que é o que você é – mantenha
seu ser autentico. Ele é claro, aberto e natural. Não há nada lá, exceto sua
própria e verdadeira natureza. Assim, não há nada lá para se temer. Pensamentos
vêm e vão. Você não é um pensamento. Sem um pensamento, você não desaparece.
Quando a mente está clara e vazia, você não desaparece.
Esses pontos são significantes, e ainda assim
são fatos simples.
Você não desaparece porque O QUE você
verdadeiramente é está sempre invisível. Quando você era jovem, o corpo era o
corpo de uma criança. Agora o corpo mudou. Você é o mesmo em essência. De fato você
não mudou nada em seu verdadeiro ser essencial.
Veja se você pode descobrir o que é isso. O
ego teme a morte. Ele é apenas não-ser. O ego não tem nenhum ser. Ele é
simplesmente uma série de imagens e pensamentos que aparecem na mente. Ele toma
emprestado o conceito de SER e parece estar vivo. Ela não tem nenhuma vida por
si mesmo.
Esses pontos são significantes para um claro entendimento
da situação. Eles podem ser impalatáveis – mas esses pontos não podem ser ignorados
se é para acontecer a transcendência das fixações. Medo do não-ser é apenas uma
fixação na mente – nascida na mente como um conceito e um apego aos estados corporais
e a auto-imagem.
Estados emocionais surgem de uma mente
fixada. Nenhum deles dura. Todos eles desaparecem sem exceção. Contudo você
sempre permanece. Quando foi que você não esteve bem aqui e agora? As
circunstancias estão sempre aparecendo como mudanças dentro delas mesmas e ainda
assim você permanece presente mesmo quando você pensa que você foi para o
passado ou para o futuro.
Você não pode estar em nenhum outro lugar
exceto aqui e agora – porque . . .
ISSO é tudo o que É e ISSO é tudo o sempre SERÁ.
Pensamentos e estados emocionais fazem todo o
drama da vida PARECER substancial. Nem mesmo um pedacinho deles permanece.
Tudo aparece e desaparece. Onde estão os
dramas do ano passado agora? Sua total segurança está em simplesmente estar
presente ‘ao que é’. De fato não há nada em que se apegar. Não há nenhuma
segurança objetiva fixa.
Se você pára tudo por um momento, é possível ver
que esse espaço do agora – o espaço de saber – é claro e vazio.
Essa presença do que é não pode ser evitada nem
dela se pode escapar porque ela é tudo o que sempre É.
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