Por causa dessa crença
errônea (em um “eu”) é que existe o assim chamado sofrimento humano. - Somente
um “mim” pode ser temeroso. Somente um “mim” pode ser ansioso. Somente um “mim”
pode ser raivoso ou sentir-se culpado ou ansioso e estressado. - A crença constante
nele o faz crescer como uma bola de neve até o ponto onde se torna
insuportável. - Mas esse sofrimento não é necessário. - Veja que o “mim” é a
causa de todos os meus problemas. - Os efeitos são o estress, a ansiedade, o
medo, a autopiedade, o remorso, a culpa, a vergonha. - E nós tentamos por anos
superá-los, fazer algo com eles, livrar-nos deles de alguma forma. - Mas se
você se dá conta que a causa é uma ficção – e não pode haver um efeito sem
causa – então a energia da crença não pode mais continuar mantendo a ficção
como sendo realidade ou como tendo substancia ou natureza independente. - Se
toda manifestação é energia e a energia não está indo mais para determinado
padrão, o que acontece com esse padrão? - Ele não cessa por
si mesmo?
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