Se você está buscando a verdade, a realidade, Deus ou o
que quer que você queira chamá-lo, eu sugiro que comece com a única realidade
da qual você está absolutamente certo que é o fato de seu próprio ser. Não há
ninguém sentado aqui que possa dizer "Eu não sou". Cada um de nós
sabe que "eu sou". Mas aquele pensamento "Eu sou" não é a
realidade. Ele é o mais perto que você poderá alguma vez chegar com a mente.
Aquele "eu sou" é simplesmente uma tradução feita pela mente daquele
senso de presença, a consciência da presença ou a presença daquela consciência.
Aquela é a única realidade da qual estamos absolutamente certos. Ninguém em
qualquer circunstancia pode dizer "Eu não sou". Aquele saber está
constantemente e sempre conosco. E essa é a razão pela qual dizemos que o que
você está buscando é o que você já é.
E se você olha para isso, você vê que isso é a sua
descrição, a minha e a de todo o resto. Essa consciência de presença é
não-conceitual. Você não tem de ter um conceito sobre ela. Ela é sempre nova
por que ela não tem começo nem fim. Ela brilha por si mesma. Ela não precisa de
uma luz para que possa dizer "eu estou brilhando". E isso é o que ela
é, simplesmente aquilo do qual você não pode escapar, do qual você não pode se
extraviar - A Consciência de Presença.
Todas as tradições lhe dirão que ela é onipresença,
onisciência, onipotência. Ela é inteira presença, toda poder e toda saber. Isso
tem sido constantemente apontado ao longo de todas as eras. Isso não é nada
novo, e é obvio e evidente, é a própria simplicidade. Não pode haver nada mais
simples. E ainda assim nós o perdemos. Nós o perdemos pura e simplesmente,
porque procuramos por uma resposta na mente.
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