Sabemos que,
se nosso coração parar de bater, o fluxo da vida será interrompido, e por isso
tratamos nosso coração com carinho.
Mesmo assim,
são poucas as vezes em que nos damos tempo para observar que outras coisas,
fora do nosso corpo, também ao essenciais para nossa sobrevivência.
Pense na luz
imensa que chamamos de sol.
Se ele
viesse a parar de brilhar, o fluxo da nossa vida também se interromperia.
O sol é,
portanto, nosso segundo coração, um coração externo ao corpo. Esse enorme
“coração” proporciona às formas de vida sobre a Terra o calor necessário para
sua existência.
As plantas
vivem graças ao sol. Suas folhas absorvem a energia solar, junto com o dióxido
de carbono do ar, para produzir o alimento para a árvore, para a flor,
para o plâncton. E graças às plantas, nós e outros animais temos como viver.
Todos nós -
seres humanos, animais e plantas - consumimos o sol, direta e indiretamente. É
impossível começar a descrever todos os efeitos do sol, esse imenso coração
fora do nosso corpo.
Nosso corpo não
se limita ao que fica dentro das fronteiras da pele.
Ele é muito
maior.
Ele inclui
até mesmo a camada de ar em volta da Terra. Pois, se a atmosfera desaparecesse
por um instante que fosse, nossa vida terminaria.
Não há
fenômeno no universo que não tenha íntima ligação conosco, desde o seixo
pousado no fundo do oceano até o movimento de uma galáxia a milhões de anos-luz
de distância.
Disse Walt
Whitman, “Para mim, uma folhinha da relva é nada menos do que a obra das
estrelas...” Essas palavras não são filosofia. Elas vêm das profundezas da sua
alma.
Disse ele
também, “Sou imenso, há multidões contidas em mim”.
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