Bob Adamson - Conheça A Verdade E A Verdade O Libertará


Constantemente ao longo dos anos com os padrões de hábitos contínuos, ele (o pensamento) acreditou ser ele mesmo a inteligência. Ele acredita que tenha realidade; que tenha poder; que tenha vontade; que possa fazer o que ele gosta e o que ele pensa que quer fazer.

É por isso que esta investigação é necessária. Simplesmente pare e questione. Dê uma olhada no que nós acreditamos ser. O pensamento não pode fazer coisa alguma por si mesmo! Porque aquele pensamento ‘eu vejo’, não pode ver! O pensamento ‘eu escuto’, não pode escutar! O pensamento ‘eu estou atento, não pode ficar atento! Mas há o ver; há o escutar; e há atenção. Eles estão acontecendo exatamente agora! O próprio ver não pode conceituar. Ele não pode dizer ‘eu estou vendo isto’. Nem tão pouco o escutar pode dizer ‘eu estou escutando isto’.

Há simplesmente puro ver e puro escutar. Ele é conceitualizado pela mente, a qual deve se  referenciar a alguma memória passada para obter aquele nome. A mente ou o ‘mim’, o pensamento que eu tenho sobre mim mesmo, é o passado. Isso é tudo o que ela é. Ela é o passado e o passado está morto. Ele se foi. Ele aconteceu. Ele não é o que é. Aquele centro a que nos referimos constantemente ou no qual nós acreditamos é uma imagem morta. Agora, você pode compreender porque ele não pode nunca ser feliz, ele jamais pode ser completo ou inteiro: porque ele não pode acompanhar o que é. O  que é, é esta manifestação, esta manifestação transiente, a qual está em constante mudança. Como o rio, ela está constantemente fluindo.

Como pode um balde de água tirado do rio, acompanhar o rio? Isso é impossível.
Assim, nós  dizemos a você bem aqui, que o que você está buscando é o que você já é! A idéia de uma separação é somente um conceito. Com esta idéia de separação, imediatamente vem o senso de insegurança e vulnerabilidade.

Qualquer coisa que pense ou acredite ser separada deve também sentir-se isolada e só, à parte de mim, outro que não eu. Este é o modo como a mente funciona. Tão logo tenha um ‘mim’ tem que haver ‘outro alem de mim’ (outro, outra coisa que não seja eu), e esta é a separação aparente. Esta é a causa de todos os nossos problemas. Quando isso é entendido, que problema há, se não há nenhum centro ao qual referenciá-lo?

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