O
silêncio é a nossa verdadeira natureza. O que somos fundamentalmente, é apenas
o silêncio. O silêncio é livre do começo ao fim. Era antes do início de todas
as coisas. É sem causa. Sua grandeza está no fato de que ela simplesmente é. No
silêncio todos os objetos têm a sua terra natal. É a luz que dá aos objetos seu
conteúdo e forma. Todo o movimento, toda a atividade está harmonizada pelo
silêncio. Está além de positivo e negativo. O silêncio dissolve todos os
objetos.
Ele
não está relacionado com qualquer contra-parte que pertença à mente. O silêncio
não tem nada a ver com a mente. Ele não pode ser definido, mas pode ser sentido
diretamente porque é nosso intimo. É nossa plenitude, nem dentro nem fora do
corpo. O silêncio é alegre. O silêncio não precisa de intermediário.
O
silêncio é sagrado. Ele é a cura. Não há nenhum medo no silêncio.
É
intocado pelo tempo. O silêncio é meditação, livre de qualquer intenção, livre
de qualquer pessoa que medita.
O
silêncio é a ausência de si mesmo. Ou melhor, o silêncio é a ausência da
ausência. O som que vem do silêncio é música. Toda a atividade é criativa
quando se trata do silêncio. É constantemente um novo começo. O silêncio precede a fala e a
poesia, a música e toda a arte. O silêncio é a terra natal de toda a atividade
criativa.
~ Jean Klein
silêncio..............
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